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| Fonte: internet |
Uma folclore que desaperta o imaginário local, ocorrera nos tempos de glória, da casa de festas mais badalada de Juruti, o antigo "Clube Chapéu de Palha", que atraia a atenção dos jovens no fim de semana, nas noites mais animadas daquele tempo, quando as luzes se apagavam as meia noite.
Por muitas décadas o lago foi frequentado por famílias, banhistas e lavadeiras. Era um ponto de encontro para aqueles que queriam diversão e desfrutar de uma vista exuberante e mágica que transmitia através dos ventos e o cheiro da água em meio a vegetação rasteira. Sempre me despertou curiosidade, por partes profundas do lago e por outras histórias contadas, que serão descritas nos próximos capítulos.
Primeiro, o lago existe, e as histórias são reais, para as vítimas daquele ser mistico...
Reza a lenda, que uma mulher dos cabelos loiros, comprido e de olhos azuis, muito bem vestida, atraia suas vítimas e com seu encantamento se alimentava de suas almas fracas e desalentada. Escolhia sempre um jovem bonito para dançar, e durante todo o bale, com os sussurros, os desorientava, fazendo com que no dia seguinte, não recobrasse sua consciência. No entanto, com os curandeiros e rezadeiras, sempre conseguiam desfazer a maldição deixada pelo feitiço caboclo da loira.
Segundo relatos, a loira se tratava de uma moça, que sempre saia de sua casa para se encontrar com seus amigos, para se banhar no Lago Jará. Mas certo dia, sua vida mudou para sempre. Vozes saiam do lago, que a chamava para dentro das águas, e assim, todos os dias, encantada com a beleza daquela voz, que supostamente se sentira atraído pela moça. A moça, também encantada, caminhava em direção ao chamado. Olhava para todos os lados, mas não havia ninguém. Até que entendeu que aquela voz vinham do fundo do lago. As seis da tarde, a moça mergulhou, desaparecendo nas águas escuras e misteriosa, retornando, diferente e de forma sobrenatural como a Loira do Jará.
